A BAILARINA
Existe um sentimento, que a minha dança não conseguio, expressar meu corpo em meios as curvas desenhando os sentidos estilhaçando as mascaras em um destino sutil, não puderam resgatar-me do peso conciente das lembranças de uma pagina , negada nunca lida nunca folheada. Linhas sobrepunham-se em minha mente com coreografias agressivas insinuantes. a melodia silenciosa contava-me muitas histórias. Levando-me a elegantes devaneios- devo chama-los sonhos? ou devo chama-lo medo? Um sucessão de palavras não ditas expressões sem som lábios vazios , que apenas tocaram as paginas de um livro cheio; de desejos beijos e versos abandonados. Ao lado desta cabiceira simples espalham-se discos, recortes de jornal uma vida que fez fama.e esqueceu-se de tornar-se real.
Em uma noite, onde os numeros e o tempo não se conhecem. O lugar parece ainda mais inóspito . Minha velha casa nas colinas Irlandesas , Bela e imensa durante as manhãs cobertas pelo sol acolhedor. Profundas e esquecidas quando banhadas, pela lua que surgi tímida como quem tem medo de sua própia luz, sua própia natureza e verdade. Estive a manhã toda sobre uma escrivaninha velha que fora, Resgatada por mim em uma viagem a Escócia madeira de Angelim robusto e lustrado. puxadores de bronze e duas pequeninas gavetas cujos os fundos escondiam mais que velhas cartas esquecidas. Minhas mãos contornavam as formas do papel amassado amarelado pelo tempo. onde frenteicamente meus olhos percorriam o soneto. éis ai a verdade, a simplicidade e a complexidade que só mesmo um poeta concebe.
Soneto XVII - William Shakespeare
Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.
Tem o poeta sua intimidade sua vaidade perante a dor, A épica dor que nos consome habilmente não deixando como rastro nada mais do que sementes que viraão a florescer como consequencias de um eterno Ser ou não Ser. Se a dor apenas fosse benigna e não necessária ensinaria -nos as lições primarias mostraria ao homem a lucidez das regras e a ausencia da excessão, mostraria ao homem os mistérios do coração. Onde os olhos fecham-se como papéis dobrados escritos em amargura, escondido na caixinha de segredos embaixo de seus pés onde é seguro estar controlado aprissionado porém nunca compreendido.Ora se a dor benigna fosse, e ao inves de açoites rendesse-nos suspiros ao comtemplar a clareza e suas verdades. Não é bobagem afirmar que Poetas seriam Profetas. Crainças seriam divindades, Homens e mulheres seriam triste, pos o preço da verdade vem incluso é escuro!O coração não se satisfaz. Mas se a dor fosse como a delicia da perfeição então Poetas seriam Poetas, Crianças seriam Crianças . E homens e mulheres dançariam ao som da fantasia. cubrindo-se de desejos e outrora de verdades e mentiras. Éis ai no decorrer das páginas a breve historia minha.
" Capitulo I do Livro A BAILARINA " NO ULTIMO REQUIEM O PALCO TORNA-SE O PRECIPICIO." 2011 Ivy Lioncourt. Todos os direitos Reservados
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