Alma em Facetos
Pregoam-me espinhos tão finos e dolorosos
Defeitos desfeitos, cobertos por nevoa amores e desejos
Arrancam-me as pétalas , sucumbem-me o perfume das lembranças
Perdoa-me , destino sonhos devaneios. Pois em vossas mãos eu receio.
De meus olhos os mortais algozes. Partem para longínqua estrada
Minha face , na mortalha noturna geme delirando as silabas
Qual pressa e dificuldade. Os meus lábios balbuciam
Perco-me ,perco-me em ti. A razão e a vida
Fenecem-me como neve fria e pálida.
O coração do poeta é grave. É sua alma é branda
Sem que a ultima verdade encontre-me
Busco vosso descanso, que outrora foste teu álveo jazido
Eu que outrora chore. Vós que agora viva.
Pois o que o homem vês agora. O coração sucinta
Ivy Lioncourt
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